(ANSA) – A Itália registrou mais 812 mortes em função do novo coronavírus (Sars-CoV-2), de acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil nesta segunda-feira (30). Com isso, o total de óbitos pela pandemia no país subiu para 11.591.
O dado representa um aumento em relação às 756 mortes registradas no domingo (29), mas, em termos percentuais, o crescimento em relação ao dia interior foi exatamente o mesmo: 7,5%.
Além disso, a Itália tem outros motivos para ficar esperançosa com o novo balanço. O número de contágios no país chegou a 101.739, o que significa uma expansão de 4,1% em termos percentuais, o menor índice desde 28 de fevereiro, quando a Defesa Civil passou a divulgar apenas um relatório por dia.
Em termos absolutos, o crescimento nesta segunda-feira foi de 4.050 casos, menor evolução desde 17 de março e terceiro dia seguido de redução no número de novos contágios. Já a quantidade de curados ganhou o acréscimo de 1.590 pessoas, maior cifra desde o início da pandemia, chegando a 14.620.
Com isso, o número de casos ativos atingiu 75.728, alta de 2,2%, que também é o mínimo da série histórica. Desse total, 43.752 pessoas estão em isolamento domiciliar; 27.795 pacientes estão internados em quartos normais; e 3.981 seguem em UTIs.
A tendência de desaceleração da pandemia na Itália já é verificada há pouco mais de 10 dias, devido às medidas de confinamento impostas pelo governo. No entanto, como as UTIs do país seguem saturadas, a diminuição no ritmo de contágio ainda não se reflete no número de mortes, que segue oscilando a cada dia.
“Com exceção dos falecimentos, nos quais ainda é preciso um intervalo maior para ver os resultados, os dados estão em linha com os últimos dias”, disse o presidente do Conselho Superior da Saúde (CSS), Franco Locatelli.
Por outro lado, o próprio chefe da Defesa Civil, Angelo Borrelli, admitiu que o número real de casos pode ser até 10 vezes maior que o oficial, já que a maioria das regiões examina apenas pacientes sintomáticos.
Ainda assim, os balanços da Defesa Civil são feitos sempre com os mesmos critérios – que podem ser diferentes de região para região -, o que ajuda a identificar o ritmo de evolução da pandemia.
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