Nessa nova rodada do auxílio emergencial, o valor do benefício pode variar de R$ 150 a R$ 375, dependendo da composição familiar. A ideia é atender cerca de 45 milhões de pessoas. De acordo com fontes ouvidas pelo canal Valor PRO, os valores do benefício ainda podem ser alterados pois dependem do crivo do presidente Jair Bolsonaro.
A proposta, encabeçada pelo Ministério da Cidadania, prevê que uma família teria o benefício de R$ 250. Porém, o valor pode subir para R$ 375 para mulher chefe de família ou ser reduzido para R$ 150 no caso de pessoas que morem sozinhas.
Recentemente, o presidente Bolsonaro afirmou que o benefício emergencial seria renovado por quatro meses, porém com o valor de R$ 250. Na avaliação de fontes, é preciso explicar ao presidente o fato de que algumas pessoas teriam um benefício inferior aos R$ 250 prometidos. Dentro do Ministério da Economia, a avaliação é que a proposta está em linha com os cenários econômicos elaborados.
“A discussão aqui não era do ticket, mas do montante total capaz de ser suportado sem prejudicar o fiscal e ter efeitos inflacionários”, explicou um técnico da equipe econômica.
Em 2020, não houve diferença no valor pago para famílias de só uma pessoa. Além disso, mulheres chefes de família ganhavam o dobro do benefício regular.
Os valores e as regras para concessão da nova rodada do auxílio virão em uma medida provisória (MP) que só deverá ser publicada após a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial pelo Congresso Nacional. A PEC é vista pela equipe econômica como uma contrapartida essencial para concessão do benefício.
O relator da PEC, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), apresentou uma complementação de voto ontem na qual estabelece que o governo pode gastar até R$ 44 bilhões com o novo auxílio fora de regras fiscais.
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