Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do primeiro trimestre de 2019 revelam que o Brasil tem 35% de pessoas em idade de trabalhar que não concluíram o ensino fundamental – etapa da educação básica voltada à população de 6 a 14 anos.
Analisando as regiões, o Norte e o Nordeste apresentam o menor índice de escolaridade, ou seja, mais pessoas não concluíram esta etapa de ensino nestas regiões do país. No Norte, 44,1% das pessoas com mais de 14 anos não concluíram o ensino fundamental. No Nordeste, o índice é menor, com taxa de 38,7%. A região que concentra o maior índice de acesso aos estudo é a região Sudeste.
Relacionando os dados acima com o atual momento, em que o cenário da educação brasileira passa por um contingenciamento orçamentário, fica a dúvida sobre os planos para os ensinos básico, fundamental e médio, que influenciam diretamente nas taxas de desemprego. Dados do IBGE indicam que 5,2 milhões de desempregados procuram trabalho há mais de 1 ano.
Com um mercado tão estreito, uma opção é a educação de Jovens e Adultos (EJA) que perpassa por todos os níveis da educação básica e é destinado para aqueles que não deram continuidade aos estudos ou que não tiveram acesso a essas modalidades do ensino na idade adequada. Com isso, quem nunca teve a oportunidade de completar os estudos ainda ganha uma chance de sair das estatísticas do desemprego.
Também pensando em reverter esse cenário, o programa de inclusão educacional – Educa Mais Brasil oferta bolsas de estudo para várias modalidades de ensino, em todas as regiões do país. Em 15 anos de atuação, o programa já beneficiou mais de 1 milhão de estudantes. Para educação básica as bolsas chegam até 50% e no ensino superior pode chegar até 70%. Acesse o site do Educa Mais Brasil e confira todas as oportunidades.
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