(ANSA) – A maratona de reuniões em alto nível entre as duas Coreias, as primeiras em quase um ano, entram no terceiro dia nesta segunda-feira (24) sem encontrar uma solução de paz para os dois países. As nações estão tentando diminuir a tensão entre os povos, que começou a se agravar desde o início do mês quando dois soldados sul-coreanos ficaram feridos na explosão de duas minas terrestres em uma área desmilitarizada. O governo de Seul acusa os vizinhos de serem os responsáveis pela instalação dos artefatos.
Por causa disso, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, exigiu um pedido de desculpas formal do governo do Norte para encerrar as manifestações com alto-falantes na fronteira, que estavam interrompidas há 11 anos e que foram retomadas na última semana. Segundo a agência de notícias local Yonhap, a decisão foi tomada durante uma reunião com seus colaboradores, que estão na cidade fronteiriça de Panmunjeom, e que tentam atingir a paz com o governo de Pyongyang. Por sua vez, os comandados de Kim Jong-un excluíram qualquer responsabilidade no incidente e acusaram os vizinhos do Sul de dispararem tiros de artilharia contra o país na última semana.
A troca de acusações entre as delegações é constante. Seul diz que as tropas do norte estão se mobilizando em níveis extremos e que o líder de Pyongyang ordenou uma movimentação intensa de todos os submarinos do país. Nos encontros, pelo lado do Sul, estão presentes o chefe do serviço de Segurança Nacional, Kim Kwan-jin, e o ministro pela Unificação, Hong Yong-pyo. Do outro lado, estão o diretor da Agência Política Geral do Exército, Hwang Pyong-so, e um dos secretários do Partido dos Trabalhadores, Kim Yang-gon.
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