Em uma entrevista, o neurocirurgião italiano Sergio Canavero, que em 2017 fará o primeiro transplante de cabeça, revelou quem vai doar o corpo, se personalidade do paciente irá mudar e os objetivos prosseguidos.
Alguns o chamam de “gênio”, outros chamam-lhe de “sonhador” e há também quem o taxe de louco. Este é o neurocirurgião italiano Sergio Canavero, cujo nome está associado a uma “experiência revolucionária”, um transplante de cabeça.
Em entrevista exclusiva ao jornal russo Komsomolskaya Pravda, Canavero respondeu a várias perguntas que dizem respeito à sociedade. Entre os mais importantes estavam o corpo do doador. O médico explicou que qualquer corpo com um cérebro morto pode ser um doador.
Canavero salienta que a operação só será considerada bem sucedida se conseguir a recuperação completa de Valeri Spiridonov, voluntário russo que vai se submeter a operação. Ao mesmo tempo o neurocirurgião disse que meses de fisioterapia intensiva é necessária para alcançar esse resultado.
Quando o entrevistador perguntou se após o transplante a personalidade de Spiridonov permaneceria a mesma, o médico disse que duvidava que o paciente desejaria ter a mesma personalidade que ele tinha e estaria disposto a começar uma nova vida, uma vida melhor.
Canavero admitiu que o acusam de querer alcançar a imortalidade, e disse que seu objetivo final é “alcançar a imortalidade física, uma vida melhor”. Também entendeu que poderia ser preso já que nenhuma autoridade sanitária aprovou a experiência. “Eu estou empolgado que eu tenho inimigos. Só assim as descobertas revolucionárias são alcançadas”, disse o médico.
As informações são do Actualidad RT.
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