O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, apresentou, recentemente, as justificativas para o uso de recursos públicos do Orçamento de 2018 para capitalização de empresas estatais e disse que é fundamental capitalizar a Empresa Gerencial de Projetos Navais, a Emgepron, que é uma estatal ligada à Marinha, pois o país não tem navios para defender a costa.
“O Brasil, hoje, não tem navio para defender a nossa costa. Nós estamos completamente sem nenhum navio novo para proteger a nossa costa. Temos um conjunto, se não me engano, de 12, dos quais quatro estão no final da vida útil, e aí ficaríamos com oito corvetas para defender toda a costa brasileira. Então, há essa previsão de capitalização da Emgepron para que ela retome a construção dessas embarcações para defender a costa brasileira”.
A proposta orçamentária para 2018 destina R$1,5 bilhão à Empresa Gerencial de Projetos Navais, a Emgepron. Segundo o especialista em Relações Internacionais, Alcídes Costa Vaz, este recurso ainda é muito modesto.
“As águas jurisdicionais, sobre jurisdição do Brasil, correspondem a 4,5 milhões de quilômetros quadrados. Então este recurso para fazer a reposição de corvetas não é o suficiente para poder corrigir o déficit de equipamentos que nós temos para fazer a defesa de todo este mar. Esta proposta que ele faz, que é para a construção de novas embarcações é para fazer reposição, para repor um equipamento que é insuficiente.”
Segundo o especialista, o projeto mais ambicioso no que se diz respeito a Marinha brasileira é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, o PROSUB. Ele prevê a ampliação da nossa frota de submarinos convencionais e a construção de três submarinos a propulsão nuclear.
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