O satélite de pequeno porte Serpens, desenvolvido por estudantes de universidades federais, está sendo transportado para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e deve ser acoplado ao laboratório espacial nesta segunda-feira (24). Ele foi lançado ao espaço pelo veículo japonês H-IIB na quarta-feira (19).
Após chegar à ISS, o nanossatélite entrará numa lista de espera para ser posto em órbita, a 400 quilômetros de altura. Essa distância permite que o satélite fique no espaço por até seis meses, antes de retornar à Terra.
Em órbita, onde está programado para ser colocado no final de setembro ou início de outubro, o Serpens vai enviar os dados recebidos via rádio para as estações em solo, localizadas nas universidades.
Criado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Serpens é o primeiro nanossatélite do projeto Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites. A missão do equipamento é inspirada no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), responsável por coletar informações ambientais do País.
Além da Universidade de Brasília (UnB), participam do projeto as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do ABC (Ufabc) e de Santa Catarina (UFSC). O Instituto Federal Fluminense (IFF) é parceiro no processo de instalações das estações de solo. A AEB investiu cerca de R$ 800 mil no nanossatélite. Do exterior integram o projeto universidades dos Estados Unidos, da Espanha e da Itália.
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