(ANSA) – Até 2025, ao menos um bilhão de pessoas terão seu próprio genoma sequenciado e os dados estarão em uma espécie de “Google do DNA”, diz um estudo da revista PLoS Biology através de uma pesquisa do Cold Spring Harbor Laboratory de Nova York.
Segundo as informações da publicação, isso será possível pelo crescimento muito mais veloz do recolhimento dos dados das pessoas. Se continuar nesse ritmo, explicando os autores da pesquisa, a quantidade de informações genéticas armazenadas por dia dobrará a cada sete meses. Isso quer dizer que até 2025 se produzirão entre dois e 40 exabytes – cada exabyte equivale ao espaço de mais de um trilhão de megabytes.
Michael Schatz, um dos autores do estudo, faz um paralelo entre o Google e a necessidade de criar espaços de armazenamento. “O Google está fornecendo uma internet muito veloz, com grandes espaços de armazenamento e com algoritmos que otimizam os resultados. Nós temos exatamente a mesma necessidade desse tipo de investimento se quisermos entender as nossas doenças, que tipos de tratamentos devem ser aplicados ou responder as perguntas sobre as nossas origens”, explicou Schatz.
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