(ANSA) – O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, seguem detidos em uma cela especial em Assunção, no Paraguai. Enquanto isso, o Ministério Público (MP) do país vem investigando se a dupla cometeu outros delitos.
Para tentar tirar Ronaldinho e Assis da penitenciária, a defesa do ex-craque apresentou nesta segunda-feira (9) um recurso solicitando que os irmãos passem a cumprir prisão domiciliar.
Uma audiência foi agendada para esta terça-feira (10), quando as medidas contra o ex-atleta e seu irmão serão revistas pelas autoridades.
Caso o pedido seja negado, Ronaldinho e Assis continuarão presos na Agrupación Especializada da Polícia Nacional. Já se for aprovado, os dois deverão ficar em algum imóvel na capital paraguaia.
Em uma entrevista coletiva concedida neste domingo (8), o advogado dos brasileiros, Sérgio Queiroz, afirmou que a prisão de R10 e seu irmão é “ilegal”.
“É uma prisão ilegal pela qual estão passando os dois. Ilegal porque foram desrespeitadas, a partir de sexta-feira à noite, todas as prerrogativas processuais penais vigentes aqui no Paraguai”, disse Queiroz.
Já segundo o site “Globo Esporte”, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, conversou hoje (9) e se informou com membros do governo paraguaio sobre a atual situação do ex-atleta e de Assis.
Ronaldinho e seu irmão foram detidos na quinta-feira (5) pela polícia local sob acusação de uso de documentos falsos. Na ocasião, a dupla ficou retida em um hotel onde estavam hospedados na capital Assunção. No dia seguinte, o MP do Paraguai não processou o ex-jogador e Assis no caso, concluindo que ambos “foram enganados em sua boa fé”.
No entanto, o juiz Mirko Valinotti recusou a sugestão de aplicar uma pena de reparação social e ordenou a prisão preventiva do ex-atleta e do seu irmão para que não deixassem o Paraguai.
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