Conhecido por criar os jingles publicitários e a música que consagrou o apresentador do SBT, Silvio Santos, Archimedes Messina morreu na última segunda-feira (31), em São Paulo. Ele tinha 85 anos e, segundo informações obtidas pelo site UOL, Messina passou mal no domingo, chegou a ir ao hospital, mas acabou não resistindo a uma ruptura de um vaso do fígado.
Um amigo próximo ao compositor confirmou sua morte. “Foi totalmente inesperado. Ele tinha uma boa saúde”, disse Alexandre Guerra. Archimedes está deixando esposa e dois filhos. O velório acontece nesta terça-feira (01) e o enterro está marcado para quarta-feira (02), na Vila Mariana, em São Paulo.
Archimedes Messina foi compositor, jornalista, publicitário e radialista. Começou como radioator e depois compositor de radionovelas e chegou a ser diretor da Rádio São Paulo, em 1950. Mais tarde passou a escrever programas de rádio. A primeira foi para o drama “Aqueles olhos azuis”. Em 1957, fez a marchinha de carnaval “Faz um quatro aí”, que o colega de rádio, o humorista Chocolate, gravou.
Tornou-se conhecido como criador de mais de 400 comerciais para rádio e televisão. Mas foi com Silvio Santos que ele alcançou tamanha o sucesso, principalmente com o jingle “Silvio Santos vem aí”, chegando a parar na Justiça.
O compositor travou uma briga pelos direitos da música que consagrou o animador de auditório e dono do SBT. Em 2001, Messina venceu o processo por danos morais e a Justiça determinou que ele recebesse uma indenização milionária. Após um acordo, feito em 2012, Silvio voltou a usar a canção dos versos “Do mundo não se leva nada / Vamos sorrir e cantar/ Lá, lá, lá, lá…, entre outras.
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