Variedades

Moro torna Lula réu em caso de sítio em Atibaia

(ANSA) – O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta terça-feira (1º) uma denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso referente a um sítio em Atibaia (SP) e o tornou réu na Justiça pela sexta vez.

O líder petista havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 22 de maio de 2017, e os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato o acusam de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo o MPF, Lula teria “estruturado” o esquema de desvios na Petrobras e recebido propina na forma de obras em seu benefício em um sitio em Atibaia, no interior de São Paulo.

Outras 12 pessoas foram denunciadas, incluindo Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo homônimo; seu pai, Emílio Odebrecht; o ex-mandatário da OAS Léo Pinheiro; e o proprietário do imóvel que é citado na ação, Fernando Bittar.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, a Odebrecht pagou cerca de R$ 128 milhões em propinas em quatro contratos com a Petrobras, enquanto a OAS teria desembolsado R$ 27 milhões em subornos referentes a três contratos com a estatal.

Boa parte dessas quantias teria sido repassada a partidos que faziam parte do governo Lula, principalmente PT, PP e PMDB. Além disso, R$ 870 mil teriam sido usados para reformar o sítio em Atibaia e adequá-lo às necessidades do ex-presidente. As melhorias teriam sido bancadas pelas empresas Odebrecht, OAS e Schahin.

“Os elementos probatórios juntados pelo MPF e também colacionados pela Polícia Federal permitem, em cognição sumária, conclusão de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comportava-se como proprietário do sítio de Atibaia”, diz o despacho de Moro.

Lula já é réu em outros cinco processos, incluindo aquele relativo ao triplex no Guarujá (SP), no qual foi condenado pelo mesmo juiz a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente também responde por obstrução de Justiça ao supostamente ter tentado comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e por corrupção passiva, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa nas obras da Odebrecht financiadas pelo Bndes em Angola.

Além disso, é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra de 36 caças da fabricante sueca Saab pelo governo e na prorrogação de medidas provisórias que davam incentivos fiscais a montadoras; e de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo sobre a compra de um terreno para seu instituto em São Paulo e de um apartamento vizinho ao imóvel onde ele reside, em São Bernardo do Campo (SP). (ANSA)

Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.

Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Botão Voltar ao topo
Fechar

Permita anúncios para apoiar nosso site

📢 Desative o bloqueador de anúncios ou permita os anúncios em nosso site para continuar acessando nosso conteúdo gratuitamente. Os anúncios são essenciais para mantermos o jornalismo de qualidade.