(ANSA) – O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, negou que tenha havido um golpe militar no Brasil em 1964 e prometeu mudar os livros didáticos do país que retratam esse período. De acordo com o ministro, de origem colombiana, o regime não foi uma ditadura, e o golpe de 31 de março de 1964 foi “uma decisão soberana da sociedade brasileira”. Ele definiu a ditadura como “um regime democrático de força”.
As declarações foram dadas durante uma entrevista ao jornal “Valor Econômico“.
Vélez Rodríguez também prometeu mudar os livros escolares para narrar a ditadura de 21 anos no Brasil com uma versão da história mais ampla”. “O papel do MEC é garantir e regular a distribuição do livro didático e preparar o livro didático de forma tal que as crianças possam ter a ideia verídica, real, do que foi a sua história”, comentou.
O presidente Jair Bolsonaro já tinha demonstrado apoio a essa ideia, propondo uma revisão histórica do período da ditadura nos livros didáticos.
O regime militar durou de 1964 a 1985. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe que derrubou o governo de João Goulart, presidente democraticamente eleito.
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