Raul Jungmann, ministro da Defesa, quer privilégios econômicos do pré-sal para ser utilizados em projetos da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron). Ele informou nesta terça-feira (17), que a proposta será enviada dentro de alguns dias ao Congresso. Segundo o ministro adiantou, que os recursos dos royalties, que são destinados à educação, serão mantidos.
Os valores, que ainda não foram definidos, vão financiar quatro navios de guerra. O objetivo desse projeto de lei, é garantir a segurança costeira do país. Jungmann disse, que a Emgepron não foi afetada pelo controle da utilização de verbas devido ao teto de gastos públicos, já que a empresa não depende financeiramente do Tesouro.
Combate ao tráfico
Em relação ao controle do tráfico de drogas em comunidades do Rio de Janeiro, Jungmann informou que estava indo muito bem. “Está muito bem hoje. Nós tivemos algumas dificuldades e conflitos. Afinal, você tem dez organizações policiais e militares participando de operações que envolvem, às vezes, 10 a 11 mil homens. Fizemos ajustes de atitudes e hoje isso se encontra superado”, declarou.
Ainda segundo ele, depois da operação que ocorreu na favela da Rocinha, com a ajuda das Forças Armadas, o conflito entre os traficantes e agentes policiais ainda existe, no entanto, a violência diminuiu na comunidade. “Na Rocinha, quando nós chegamos, tínhamos uma guerra promovida por um bandido a 5 mil quilômetros de distância, o que levou àquela situação agravada. Hoje, não existe mais isso. Existe tiroteio na Rocinha, infelizmente faz parte da história daquela comunidade”, afirmou.
No final de setembro, Jungmann chegou a dizer que não estava abandonando a Rocinha, justificando que a saída das Forças Armadas é preciso para que elas ajam em outras localidades.
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