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Ministro-chefe da Casa Civil minimiza chance de uma segunda denúncia contra Temer

Na última quinta-feira (24), foram divulgadas informações sobre uma segunda denúncia que seria realizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, referente a corrupção, obstrução de justiça e organização criminosa. Nesta segunda-feira (28), foi divulgado que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, diminuiu a chance do ato previsto por Janot.

A denúncia estava sendo aguardada para acontecer enquanto o presidente estivesse em viagem a China e antes do fim do mandato do procurador, que está prevista para o dia 17 de setembro. O ministro falou, após um evento de lançamento do Programa Nacional de Voluntário – Viva Voluntário, que aconteceu no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, que a denúncia precisa ser fundamentada.

“As possibilidades são as maiores do mundo em todos os tipos de aspectos. Há possibilidade de aprovação das nossas regras e há possibilidade de seguir uma nova denúncia e, naturalmente, que ela tem que ser fundamentada”, disse.

O ministro informou ainda que o governo está otimista para a aprovação das pautas econômicas pelo Congresso Nacional, apesar do embarque do presidente para a China referente a uma visita de estado ao país asiático e a participação na reunião de cúpula do Brics (grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), previsto para amanhã. “Sempre tivemos solidariedade do Congresso. O Congresso tem sido solidário com o governo do presidente Michel Temer”, afirmou.

Antes da viagem, Temer esteve, na manhã desta segunda, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o vice-presidente da Casa, André Fufuca (PP-MA) e os líderes governistas Agnaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSB-SE) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP), para falar sobre as prioridades dos compromissos já agendados, como a aprovação da Medida Provisória da TLP, a MP 777/2017 e a alteração da meta fiscal da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que precisa acontecer ainda esta semana, antes de o governo enviar o Orçamento para o Legislativo na data limite (31).

Padilha não chegou a comentar se há um possível risco de uma nova derrota do presidente durante sua viagem, assim como aconteceu quando o líder da nação esteve em viagem à Europa durante a votação da reforma trabalhista no Senado Federal. 

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