O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta terça-feira (9) as condenações de cinco executivos ligados à OAS denunciados por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. A empreiteira é investigada na Operação Lava-Jato.
Nas alegações finais do processo relacionado à empresa, os procuradores pedem que José Aldemário Pinheiro Filho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Fernando Augusto Stremel de Andrade, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Breghirolli respondam às acusações de crimes cometidos em contratos com a Petrobras.
Esta é a segunda denúncia contra executivos de empreiteiras em que o MPF apresenta as alegações finais. No processo, o MPF pediu também condenações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, do doleiro Alberto Youssef e do “laranja” de Youssef, Waldomiro Oliveira. Até o dia 24 de junho, os advogados dos acusados devem apresentar-los a defesa. Só então o processo estará finalizado para sentença do juiz federal Sergio Moro.
O MPF pede também o pagamento de R$ 29,2 milhões por proveito dos crimes de corrupção que ficaram comprovados no processo. O valor equivale a 1% de todos os contratos e aditivos firmados pelas OAS com a Petrobras em que o MPF aponta pagamento de propina a Paulo Roberto Costa ou agentes indicados por ele. Os procuradores requerem também R$ 211.823.336,28 referentes ao dano mínimo que deve ser ressarcido à estatal.
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