Devido aos gastos dos municípios do pais, referente a exames realizados para detecção do câncer de mama, o Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (23), um reajuste nos valores pagos as regiões. O valor investido será de R$ 9,4 milhões para identificação da doença. Com essa medida, o governo espera que aumente os procedimentos realizados. A informação sobre os reajustes foi passada pelo no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (20).
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, falou sobre esse incentivo. “Dentro do espírito do Outubro Rosa, que é o mês da prevenção e combate ao câncer de mama, nós estabelecemos uma política de incentivo à confirmação de diagnósticos. Quanto mais cedo confirmado o diagnóstico, mais chances de cura e mais rápido, barato e confortável é o tratamento”, afirmou.
De acordo com Barros, a quantidade de exames de mama foi maior entre os anos de 2010 e 2016. A porcentagem foi 35% maior, ou seja, mais de 3 milhões para mais de 4 milhões de exames durante esse período, entre mulheres de 50 a 69 anos.
A maioria das instituições que realizam esse procedimento é efetivada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), portanto, todas as entidades não-públicas, como beneficentes e filantrópicas receberão os recursos, informou a diretora da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS), Maria Inez Gadelha.
Ainda segundo Inez Gadelha, os procedimentos de diagnósticos mais precisos para detectar o câncer mamário são: punção por agulha grossa, biópsia e anatomopatológico. O valor do primeiro passará de R$ 68,43 para R$ 140; o segundo, de R$ 24 para R$ 45,83; e o último, de R$ 35 para R$70. Menos precisos, os exames com agulha fina e o citopatológico também foram reajustados. Os valores unitários passaram de R$ 33,24 para R$ 66,48 e R$ 15,97 para R$ 35,34, respectivamente.
A expectativa do Ministério da Saúde é que 2017 ultrapasse os números de 2016. O ano passado foram contabilizados 69,3 mil exames. Para este ano, espera-se 22.848 punções aspirativas de mama por agulha fina; 22.848 citopatológicos; 68.543 punções por agulha grossa; 31.987 biópsias e 100.530 anatomopatológicos.
A cura do Câncer de Mama
Assim como toda a doença, alguns tipos de câncer têm cura outros não. Depende do estágio e se é maligno ou benigno. Se uma pessoa que descobre a doença no estágio inicial, a chance de cura é bem maior do que àquela que descobre no período mais avançado. Se o câncer for diagnosticado no início, a chance de cura é bastante significativa, um índice de 100%, segundo o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).
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