(ANSA) – Em Ramadi, no Iraque, “não existe mais nenhuma resistência” dos militantes do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) e “a batalha foi vencida”, disse o porta-voz da força de elite iraquiana na luta contra o terrorismo, Sabah al Numan, que participou do combate à ofensiva jihadista. Autoridades acreditam que, após cercar os jihadistas e eles terem parado de responder a disparos, todos fugiram ou estão mortos.
Militares, no entanto, não se arriscam a averiguar área, com medo de uma emboscada. Equipes anti-bombas devem investigar o local nas próximas horas. Há meses, as forças iraquianas tentam se aproximar da cidade. A capital da província de Anbar, Ramadi, foi tomada em maio, em um grande golpe aos esforços para retomar terras invadidas pelos jihadistas no Iraque. Perda de território foi um embaraço para as forças militares iraquianas, que foram treinadas por norte-americanos.
Calcula-se que o EI controla uma área similar à da Inglaterra, ocupando um terço de Iraque e Síria, onde querem estipular um califado guiado sob as normas da sharia, as leis islâmicas.
No último domingo (20), aviões oficiais bombardearam Ramadi e pediram para a população deixar a cidade imediatamente, indicando as vias de fuga. Ramadi fica a cerca de 90 quilômetros de Bagdá. Agora forças iraquianas querem reconquistar Mossul, o que acabaria com a estrutura do EI no país. Eles obtêm grande parte de sua renda vendendo o petróleo da cidade.
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