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Michel Temer entra em semana decisiva para seu governo

(ANSA) – Após duas semanas de recesso, os deputados voltam para o trabalho na Câmara nesta terça-feira (1º) com uma missão pela frente: a leitura do parecer sobre a denúncia contra o presidente do Brasil, Michel Temer. A votação em si começa nesta quarta-feira (2).

Temer foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República pelo crime de corrupção passiva no âmbito da Operação Lava Jato. O mandatário foi gravado, com autorização da Justiça, conversando com o dono do grupo J&F, Joesley Batista, sobre questões envolvendo a operação e ao pagamento de propina ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

A defesa de Temer, por sua vez, diz que não há nada de irregular na conversa e defende a inocência do mandatário.

Após uma série de mudanças na Comissão de Constituição e Justiça, o peemedebista conseguiu a rejeição do relatório que pedia a admissibilidade da denúncia. O documento que será lido, portanto, não recomendará o andamento do processo.

Após a leitura, o plenário da Câmara começará a fazer uma votação nominal sobre a admissibilidade ou não da denúncia. Serão necessários 342 votos dos 513 deputados para dar andamento ao processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante o período de recesso, a movimentação para buscar apoio de indecisos foi intensa. De acordo com os jornais brasileiros, Temer chegou a telefonar para deputados para pedir apoio. Por sua vez, a oposição informou que decidirá no fim da tarde de hoje sobre qual será sua estratégia: se dará quórum à votação ou se tentará adiar as sessões marcadas por essa semana.

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Na Câmara, Temer conta com pouco mais de 180 deputados – incluindo afiliados ao PMDB e partidos da base. Se todos votarem pelo presidente, a acusação será arquivada facilmente. No entanto, os chamados “políticos rebeldes” preocupam o Planalto.

Processo:

Se a denúncia for aceita, o caso então vai para o STF. Entre os 11 magistrados, haverá uma nova votação para verificar se Temer virará réu ou não. Caso a denúncia seja admitida, o presidente será afastado por 180 dias da Presidência e será substituído interinamente pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Nesses 180 dias, os juízes precisarão definir o veredicto contra o mandatário. Se ele for condenado, Maia terá 30 dias para convocar eleições indiretas para a Presidência, que será cumprida até 2018, quando estão programadas eleições diretas. (ANSA)

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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