Mesmo com a saída de Cid Gomes do MEC, a presidente Dilma Rousseff afirma que não fará uma reforma ministerial, como muitos previam. O anúncio foi feito pela presidente nesta quinta-feira (19) em uma coletiva de imprensa. Segundo a presidente, não há “perspectiva” para alterar “nada nem ninguém”.
O ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão nesta quarta-feira (18) após participar de uma sessão tensa na Câmara dos Deputados, na qual atacou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e deputados que considera oportunistas. Dilma disse a jornalistas que a troca no comando da pasta será feita “o mais rápido possível.”
“Vocês [imprensa] estão criando uma reforma no ministério que não existe. São alterações pontuais. Eu estou fazendo uma alteração pontual. […] Eu não tenho perspectiva de alterar nada nem ninguém, mas as circunstâncias às vezes obrigam você a alterar, como foi no caso do Ministério da Educação. Não tem reforma ministerial”, afirmou Dilma.
Questionada sobre se o Ministério da Educação será “devolvido” ao PT ou “entregue” ao PMDB, Dilma respondeu que não irá incluir a pasta na divisão partidária na Esplanada, já que, segundo ela, a pasta é um dos ministérios “mais importantes do país”.
“O MEC não é dado para ninguém. O MEC é um dos ministérios mais importantes do país porque eu tenho o compromisso de construir um caminho para a educação brasileira dando mais passos do que nós já demos”, afirmou. Ao enfatizar que não fará uma reforma ministerial, Dilma voltou a dizer que o Brasil tem “todas as condições” de superar as dificuldades.
“Não adianta vocês [jornalistas] ficarem perguntando se tem reforma ministerial porque não tem reforma ministerial. Eu não vou fazer. Reforma ministerial é uma panaceia, ou seja, não vai resolver os problemas. O que resolve os problemas nós estamos colocando em prática”, enfatizou.
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