(ANSA) – Os ministros da Saúde dos países que formam o Mercosul se reúnem nesta quarta-feira, dia 3, para debater uma forma eficaz de combater o aumento de casos de contágio do vírus zika na região e eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite também a dengue e a febre chikungunya.
O Ministério da Saúde uruguaio explicou, em nota, que o objetivo do encontro é “avaliar a situação epidemiológica na região, em conexão com doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”.
A presidente Dilma Rousseff defendeu recentemente que a única forma de cooperar é “difundirmos entre nós as melhores práticas e tecnologias de combate ao vírus”. A mandatária ainda destacou que vários países da região já têm experiência no combate à dengue, que é transmitida de forma similar, tendo o mosquito Aedes aegypti como principal transmissor. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, irá representar o país no encontro, que contará também com a participação de representantes de Argentina, Paraguai, Venezuela e Uruguai, membros do Mercosul, assim como de associados ao bloco como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Suriname, além de México, Costa Rica e República Dominicana.
Segundo a imprensa local, um dos pontos que deve ser debatido é o controle de fronteiras. O problema, no entanto, é que muitas vezes as pessoas contaminadas pela zika não demonstram sintomas.
Dados da Organização Pan-americana de Saúde apontam que ao menos 23 países já foram atingidos. Entre os mais afetados estão Brasil e Colômbia. Microcefalia – No final do ano passado, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu a relação entre o aumento da microcefalia no Nordeste do país e a infecção por zika. De acordo com a análise preliminar, o risco de aparição de microcefalia e malformações estaria associado com a infecção no primeiro trimestre da gravidez. O último boletim do Ministério já confirmou 404 casos de microcefalia, sendo que 3.670 estão sendo investigados.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.