As mais recentes pesquisas de eleição têm gerado mais dúvidas do que certezas no mercado financeiro. Exemplo disso foi a queda do dólar minutos após a pesquisa CNT/MDA mostrar queda de 5% no índice de rejeição do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. O dólar fechou em queda de 0,82%, enquanto o IBOV (formado pelas ações das empresas com maior liquidez e maior volume financeiro negociado de todo o volume de negócios da bolsa) encerrou a sessão em alta de 0,99%.
Para os analistas do mercado financeiro, Bolsonaro teria propostas mais alinhadas com as necessidades de reformas estruturais necessárias para o desenvolvimento do país. Por outro lado, Ciro Gomes e Fernando Haddad têm propostas que onerariam as contas do governo federal, agravando a situação fiscal brasileira.
De acordo com o operador financeiro da WM Manhattan, Rafael Mendes, a situação ficou ainda mais evidente após a facada. “Sempre que o Bolsonaro mostra queda de rejeição ou aumento de probabilidades de vencer no 2º turno, vemos a bolsa subir e o valor do dólar descer”, explica.
Rafael Mendes esclarece ainda que, apesar de toda a volatilidade observada no IBOV, câmbio e juros, o volume transacionado em setembro segue abaixo da média anual devido à incerteza eleitoral. “Em setembro, em apenas um pregão o volume superou os R$8 bilhões, enquanto a média diária de 2018 está em R$8,6 bilhões”.
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