O Ministério da Educação anunciou nesta sexta-feira (18) o descontingenciamento do orçamento das universidades federais, que foi possível a partir de um remanejamento do orçamento do MEC.
“Cem por cento de todo o orçamento para o custeio das universidades federais e institutos estão sendo descontingenciados neste momento”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em entrevista à imprensa.
Segundo ele, o contingenciamento não chegou a prejudicar nenhuma das ações da pasta. “Foi feita uma boa gestão. Administramos a crise na boca do caixa. Vamos terminar o ano com tudo rodando bem”, acrescentou.
Como iniciou o contingenciamento
No dia 30 de abril, o MEC havia anunciado o bloqueio de R$ 7,4 bilhões de despesas discricionárias. Cerca de um mês mais tarde, o valor foi revertido para R$ 5,8 bilhões, e permaneceu até o dia 30 de setembro, quando foram liberados R$ 1,156 para as universidades e institutos federais.
“As universidades foram tratadas de forma prioritária em relação à média das outras áreas do governo do Brasil, e serão tratadas de forma prioritária ano que vem. Estamos dando direção clara para onde elas têm que ir, que é o Future-se”, disse ele.
Questionado por jornalistas se ele se arrepende de ter falado em “balbúrdia” nas universidades, no início do ano, Weintraub afirmou que não voltaria atrás. “Pela primeira vez, tem um governo que tem respeito pelo dinheiro do pagador de imposto. As universidades são caríssimas para o pagador de imposto. São fortunas gastas como se não houvesse amanhã”, disse.
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