O governo do presidente Michel Temer anunciou mais uma medida que prejudica o desenvolvimento da Educação no Brasil. A bola da vez é o Ministério da Educação (MEC), que informou sobre o congelamento de vagas para o ensino superior nas universidades federais. Tal medida irá valer pelos próximos dois anos.
A medida, que está alinhada ao congelamento dos gastos públicos, da PEC 55, deixa o País ainda mais distante da meta do Plano Nacional de Educação que previa ampliar a taxa bruta de matrícula na educação para 50% da população de 18 a 24 anos. Em 2014, a taxa era de apenas 34,2%.
Segundo o secretário da Educação Superior, Paulo Barone, a prioridade nos investimentos será para “assegurar a continuidade do processo de expansão que está em andamento”. “A prudência recomenda que se consolide o processo de expansão que ainda está em andamento para depois planejarmos novos voos. Estamos trabalhando dessa forma, tentando honrar os compromissos com as instituições, no sentido de garantir o pleno funcionamento dos cursos que foram criados”, disse Barone.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, já se mostrou favorável a uma maior participação da iniciativa privada no ensino superior.
Recursos
Para o próximo ano, o governo federal pretende cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos nas federais e o montante estimado para custeio deve ter queda de cerca de 18%.
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