Entra ano e sai ano, e o principal temor dos pais antes das voltas às aulas se concretiza. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório – ABFIAE, o preço do material escolar teve um aumento em média, de 10% se comparado ao mesmo período no ano anterior. De acordo com o professor de economia da Estácio Zona Norte e Lagoa Nova, Jorge de Medeiros, a desvalorização do Real e a consequente alta do Dólar, podem deixar esse reajuste ainda maior.
“O consumidor pode achar que como tem material fabricado no Brasil a paridade cambial não deveria afetar no preço. Porém muitas máquinas e equipamentos utilizados para a fabricação dos itens escolares são importados e assim tem influência no custo na produção.” Ainda segundo a ABFIAE, produtos como mochilas, lancheiras e estojos podem ter seu aumento elevado em até 30%.
Para o especialista em economia da Estácio, algumas dicas na hora de ir comprar o material escolar é fundamental para quem deseja evitar maiores gastos. “É interessante que os pais verifiquem todos os itens da lista para ver o que realmente é de responsabilidade particular e o que é responsabilidade da escola, pois existem instituições educacionais que colocam na lista itens que já devem ser contemplados na mensalidade que os pais pagam”.
O economista sugere também deixar os filhos em casa, já que as crianças geralmente optam pelo mais divertido, o que nem sempre é o mais barato. Uma outra ideia é reaproveitar o material usado no ano anterior. “Alguns itens já utilizados podem ser aproveitados, como por exemplo régua, estojo, lápis, borracha, grampeador entre outros que têm durabilidade maior que um ano escolar”, sugere o professor.
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