Nesta semana, uma das estreias nos cinemas é o filme “Máquinas Mortais”, produzido por Peter Jackson, diretor de Senhor dos Anéis. Tentar fazer uma sinopse da trama é complicado, já que o filme apresenta um roteiro bem bagunçado e uma história confusa.
É mais ou menos assim: a ideia inicial é de uma terra pós-apocalíptica por volta do ano 3.000 depois de Cristo, onde as cidades foram construídas em cima de máquinas que se movimentam pelo mundo. A cidade principal é Londres, e é governada por Thaddeus Valentine, interpretado por Hugo Weaving.
Quando Londres está desbravando o planeta, uma cidade pequena acaba sendo colocada para dentro da máquina, e uma jovem não esperada se torna o maior pesadelo de Thaddeus. A jovem Hester revela ao londrino Tom que Thaddeus não é quem ele realmente diz, e os dois se unem para destruir os planos do governante.
O roteiro bagunçado acaba dificultando o entendimento sobre o filme. Demora muito até entender qual é a ideia central. São muitos enredos e nenhum é bem desenvolvido. Além disso, a ideia é de que os roteiristas e produtores apenas pegaram algumas cenas e roteiros de Mad Max, Star Wars e outros filmes de aventura e intitularam “Máquinas Mortais”.
Outra problemática é a atuação de Hera Hilmar e Robert Sheehan, que deram vida à Hester e Tom. Os dois não só mostraram certo amadorismo, mas chega a ser um trabalho preguiçoso.
Mas o longa tem seu lado bom: a produção gráfica é bonita e mostra um cuidado especial nas cenas de guerra. A trilha sonora de Tom Holkenborg também não fica para trás.
Máquinas Mortais já está em cartaz nos cinemas do Brasil.
Crítica da repórter Sara Rodrigues*
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