Os Presidentes da Câmara e Senado, respectivamente, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, estão em mãos com um manifesto assinado por 25 Governadores de Estados brasileiros, entre eles, Robinson Faria (PSD-RN), propondo a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), o famoso imposto do cheque, com uma alíquota de 0,38%, onde 0,20% ficaria com a União, 0,9% com os Estados e 0,9% com os Municípios.
Apenas os Governadores Geraldo Alckmin (São Paulo) e Raimundo Colombo (Santa Catarina) se mostraram contra a recriação da CPMF.
O que é a CPMF?
A Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) foi um imposto que existiu até 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saúde.
Quem pagará esse imposto?
Todas as pessoas ou empresas que transferirem qualquer valor por meio dos bancos e instituições financeiras. Isso vale tanto para quem saca o dinheiro do caixa eletrônico quanto para quem paga uma conta de telefone via boleto bancário ou a fatura do cartão de crédito. A CPMF chegou a ser chamada de “imposto do cheque”, porque também incide sobre essa forma de pagamento – que era muito mais usada naquela época.
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O governador Geraldo Alckmin já disse diversas vezes que é contra a volta da CPMF. O que o governo Dilma precisa fazer é cortar os gastos com o governo. Só aumentar os impostos não vai tirar o país da crise.