Numa manifestação contra o presidente da República, Michel Temer, movimentos sociais invadiram as ruas da região Central de São Paulo. Segundo informações, o protesto começou por voltas 16h desta quarta-feira (25), em frente à sede da Presidência da República, próximo da Rua Augusta.
O informativo que foi publicado, nas redes sociais, por pessoas que estão à frente da manifestação dizia o seguinte: “Nessa quarta-feira (25) vamos juntos dizer que basta de Michel Temer! Estamos indo de volta à escravidão, cada vez mais bandidos protegidos pelo sistema político mandam e desmandam de acordo com seus interesses, vendendo o Brasil, desmontando a educação, a ciência e toda política que amparo às periferias e aos pobres. Chegou a hora de tomar as ruas novamente”.
Denúncia
A decisão da segunda denúncia contra Temer segue em análise. Deputados federais estão reunidos no plenário da Câmara, para decidir o destino do presidente e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), todos eles denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR).
O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que foi escolhido pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) para a relatoria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aconselhou que a denúncia fosse rejeitada, mas essa decisão só caberá ao plenário da Casa. Para que a recomendação de Andrada seja anulada é preciso que 342 parlamentares votem contra o parecer do deputado.
Michel Temer está sendo acusado de organização criminosa e obstrução de Justiça. Com isso, o peemedebista se torna o primeiro presidente brasileiro no exercício do mandato a ser denunciado por um crime comum. Caso a denúncia seja autorizada, o presidente será afastado do mandato por até 180 dias. E se for condenado, pode ficar de 2 a 12 anos preso.
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