Com o pedido de suspensão de prisão negado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) será encaminhado, nesta sexta-feira (22), ao Centro de Detenção Provisória do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, depois que se submeter a exames médicos, solicitado pelo juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF), devido a suas condições de saúde.
Maluf se entregou na quarta-feira (20) à PF, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que o político cumpra pena de 7 anos e 9 meses em regime fechado, sob acusação de receber propina referente a contratos públicos com as empreiteiras Mendes Júnior e OAS.
Na quinta-feira (21), Macacari cobrou a transferência, em caráter de urgência, do deputado para o Complexo. Porém, a vara cedeu antes, a realização da pericia médica antes de comprovar de Maluf terá o direito da prisão domiciliar humanitária por ter 86 anos e problemas de saúde, como alegou suas defesas.
A carreira de Paulo Salim Maluf é marcada por diversas acusações por corrupção. Entretanto, contra ele não vigorou nenhuma condenação por prática de crimes na modalidade dolosa – quando há intenção de praticar o delito – ou enriquecimento ilícito. Até maio deste ano, quando foi condenado pelo STF por lavagem de dinheiro, pelas votações dos ministros.
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