O Ministério da Educação (MEC) anunciou a criação de 108 escolas cívico-militares até 2023. Essa é uma das ações previstas no Compromisso Nacional pela Educação Básica. Essas escolas são instituições não militarizadas, mas com equipe de militares da reserva no papel de tutores.
O objetivo é implementar o modelo em 27 escolas por ano, uma por unidade da federação. Essa medida, segundo o ministério, deve atender 108 mil alunos.
Além das 27 novas escolas por ano, o governo pretende fortalecer 28 escolas cívico-militares por ano, em conjunto com os demais entes federados, totalizando 112 escolas até 2023, atendendo a aproximadamente 112 mil estudantes.
De acordo com o secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Carlos Endo Macedo, o investimento anual será de cerca de R$ 50 milhões com a implementação destas escolas.
“Se você for ver o recurso não é grandioso. A gente estava fazendo um levantamento e deve dar em torno de R$ 40 milhões, R$ 50 milhões para o ano todo. Porque esse modelo é desenhado junto com os Estados. Quer dizer, o Estado faz a adesão ao modelo e a gente entra com o quê? Com a expertise, que é o eventual financiamento de alguma coisa que seja necessária. Nós já temos já 203 escolas cívico-militares no país que o próprio Estado estruturou. O que a gente quer é, junto com os Estados, definir um modelo padrão. Porque cada Estado, cada localidade faz de uma maneira diferente”, afirma.
Com o modelo cívico-militar, a escola muda o uniforme e sua infraestrutura, ou seja, as instalações físicas para atender ao programa, e também a gestão administrativa, que passa a ser feita pelos militares. O intuito é aumentar a média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb.
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