(ANSA) – Ao menos 10 capitais brasileiras registraram neste domingo (21) manifestações contra o presidente Michel Temer, convocados por movimentos sociais e centrais sindicais.
Milhares de pessoas foram às ruas de Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Campo Grande, Manaus e Salvador. Os atos foram motivados após a delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS, em que acusa o chefe de Estado de dar aval para o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha para silenciá-lo.
Em São Paulo, manifestantes se concentram em frente ao vão livre do Masp, na avenida Paulista. Mesmo sob chuva, o grupo pede a renúncia do presidente e a convocação de eleições diretas. Dois trios elétricos e dois carros de som foram deslocados para a região.
No Rio, servidores públicos protestaram contra o presidente Temer e o governador Luiz Fernando Pezão na Avenida Atlântica, em Copacabana. A manifestação foi organizada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe).
Além disso, mais de 200 manifestantes fizeram um ato em frente ao prédio onde mora o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), em São Conrado, na zona sul do Rio.
Em Belo Horizonte, os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade, na região central, e caminharam até a Praça Sete de Setembro. Em outros estados, de acordo com os organizadores, os atos reuniram mais de 300 pessoas cada. Diversas pessoas protestaram usando cartazes e faixas com citações contra Temer, que garantiu neste último sábado (20) que não renunciará o cargo e pediu a suspensão do inquérito aberto contra ele por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa.
Neste domingo (21), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu que entrará com um pedido de impeachment contra o mandatário na Câmara dos Deputados.
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