Na terça-feira (16), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) uma resolução que autoriza médicos brasileiros a prescreverem o canabidiol para seus pacientes. A substância derivada da maconha pode ser receitada apenas para o tratamento de epilepsias em crianças e adolescentes.
Além de não autorizar o tratamento com canabidiol (CBD) para adultos, a resolução do Conselho Federal de Medicina exige que os pacientes já tenham antes tentado usar medicamentos convencionais e não conseguido melhoras. Outra restrição é que somente neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem receitar o CBD.
Por um lado, a permissão é um grande passo rumo ao fim do tabu que envolve a maconha no Brasil. Por outro, é ainda um avanço tímido, já que a resolução é permitida apenas para um tipo de enfermidade, especificamente para crianças e adolescentes, além de que o CBD só pode ser receitado por alguns especialistas e apenas em último caso. Se comparado à experiência internacional já acumulada no uso medicinal da erva, que envolve inclusive o tratamento para câncer com resultados excepcionais, esse tratamento no Brasil, pode ser considerado muito pouco.
No YouTube é possível assistir a dois documentários que mostram isso. O primeiro se chama “Run From the Cure”, e conta a história de Rick Simpson, um canadense nascido em 1949 que sempre trabalhou na área de saúde.
A história de Rick Simpson se soma ao documentário “Maconha, a Cura do Câncer”, também encontrado no YouTube, que demonstra como a discussão lá fora já está bastante adiantada se comparada ao cenário brasileiro.
Com informações do hypeness*
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