O governo da Jordânia diz ter realizado 56 ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico em uma vingança pelo assassinato do piloto Muaz al-Kasasbeh, que foi queimado vivo. O chefe da Força Aérea do país disse que os três dias consecutivos de ataques eram “apenas o começo” de campanhas planejadas em uma tentativa de vingar a morte do piloto de 26 anos de idade.
Na semana passada, o Estado Islâmico divulgou um vídeo pretendendo mostrar Kasasbeh ser queimado vivo em uma gaiola enquanto militantes mascarados em uniformes camuflados observavam. O ato foi amplamente condenado como um dos mais repugnantes que já aconteceram e enviou ondas de revolta em todo o Oriente Médio.
Neste domingo (8), o major-general Mansour al-Jabour disse: “Nós conseguimos o que estávamos procurando: a vingança para Muaz. E este não é o fim, é apenas o começo”. De acordo com o major-general, os ataques – apelidados de Operação Mártir Moaz na memória do piloto – alvejou depósitos de armas, centros de treinamento, armazéns e instalações militares do Estado Islâmico.
Um esquadrão de caças F16 dos Emirados Árabes Unidos chegou na Jordânia, no domingo, um dia depois o estado do Golfo anunciar que estava sendo enviado para reforçar o esforço militar da coalizão. Ele irá realizar ataques aéreos conjuntos com os colegas jordanianos contra os militantes islâmicos, disse um funcionário da Jordânia no sábado (7). O foco de ataques aéreos da Jordânia é Raqqa, a fortaleza do Estado Islâmico na Síria.
Vídeo mostra o ataque da Jordânia ao EI:
https://www.youtube.com/watch?v=jUrtBRLtcd0
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