Afirmado pelo conselho de administração da JBS, nesta segunda-feira (28), os pedidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – para a retirada do presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, e contratação de auditoria externa para apuração dos fatos narrados nas delações premiadas dos irmãos Batista seriam prejudiciais para a empresa.
Com isso, a maioria do conselho decidiu pela manutenção de Batista na presidência da companhia, segundo comunicado da empresa, afirmando ainda que não existem “elementos objetivos fundados em estudos e avaliações profissionais capazes de imputar ao senhor Wesley Batista a autoria de dano à companhia”.
O Banco informou que vai defender, em assembleia de acionistas da processadora de carne, a abertura de um processo contra os irmãos Wesley e Joesley Batista e outros ex-executivos da empresa por serem os responsáveis pelos prejuízos causados à companhia. A reunião está marcada para sexta-feira (01).
Segundo informações do site O Globo, a ação que está em segmento pelo BNDES é referente as delações premiadas dos Batista e de ex-executivos da JBS e da holding J&F acertadas no mês de maio.
Por meio de nota, a JBS informou: “há razões concretas que permitem crer que o impedimento do senhor (Wesley) Batista, consequência da ação de responsabilidade contra ele, seria neste momento prematuro e, portanto, prejudicial à companhia”, informou uma das principais processadoras de carnes.
Wesley está no comando da empresa desde janeiro de 2011 – quando substituiu o seu irmão mais novo Joesley. Ao longo dos 22 anos na companhia, ele foi responsável pelos negócios de carne do grupo na América do Sul e, nos últimos quatro anos, ocupava a presidência da companhia nos Estados Unidos.
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