Com o objetivo de se adequar à migração das transações bancárias de clientes para canais eletrônicos e ampliar a rentabilidade, o Itaú Unibanco pretende fechar até 400 agências no Brasil. As informações são da agência Reuters, publicadas pela Revista Exame.
O encerramento pode acontecer em duas etapas, sendo a primeira com metade dos fechamentos nos próximos 12 meses e a segunda até 2020. Este número corresponde a quase 10% dos 4,2 mil pontos físicos do banco no país até final de março, incluindo agências e postos de atendimentos.
Consultado sobre o plano de fechamento de agências, o Itaú Unibanco não quis comentar números, mas afirmou em nota que “a redução do número de unidades físicas é um movimento de reposicionamento da rede de agências, coerente com as novas necessidades dos clientes e o aumento da procura por atendimento em outros canais como internet, celular e agências digitais”.
Nas últimas semanas, o Itaú Unibanco tem avisado os funcionários de agências sobre os planos de fechamento das unidades. O banco tem “indicado que deve aproveitar parte deles (funcionários) nas agências digitais”, nas quais os clientes são atendidos de forma remota, por meio da qual conseguem atender a um número maior de clientes, disse uma das fontes.
No fim de março, o Itaú tinha 195 dessas agências digitais em funcionamento, 35 a mais do que um ano antes.
“O movimento das agências está caindo e o cenário competitivo está mudando rápido”, disse referindo-se a rivais mais recentes, como as fintechs Nubank e Banco Inter, por exemplo.
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