(ANSA) – O corpo de uma mulher encontrado em Údine, na Itália, poderia pertencer à brasileira Simone Scheuer Sousa, de 35 anos, funcionária de um navio da MSC e desaparecida durante um cruzeiro. A Promotoria de Brindisi, que investiga o caso, foi informada pelas autoridades de Údine sobre o corpo e agora conduz testes de reconhecimento do cadáver, que está em estágio avançado de decomposição.
O corpo de uma mulher foi achado em 2 de julho, no mar de Lignano Sabbiadoro, pela Capitania dos Portos de Grado, em Udine. De acordo com fontes da investigação, o cadáver vestia roupas idênticas às quais Simone usava quando desapareceu. Mas falta a confirmação por exame de DNA. Simone foi vista pela última vez em 18 de junho, quando o cruzeiro estava em Veneza, que fica a cerca de 66 quilômetros de onde o corpo foi encontrado.
Seu desaparecimento foi notificado às autoridades em 19 de junho, quando o navio da MSC estava perto de Pescara, por onde ficou por cerca de uma hora antes de zarpar para Brindisi, onde chegou com atraso. O promotor Milto Stefano De Nozza trabalha com a hipótese de homicídio voluntário cometido por uma pessoa ainda não identificada. Mas outras possibilidades não foram excluídas. O médico legista Lorenzo Desinan ainda não conseguiu estabelecer as causas da morte pela análise dos restos mortais. O corpo pode ter caído no mar antes ou depois da parada do navio em Veneza e ter sido levado pelas correntes marítimas do Adriático.
A família de Simone, que vive em São Paulo, tinha lançado um apelo para tentar encontrar a brasileira. Os investigadores italianos apreenderam tudo que estava na cabine da mulher e analisa também as imagens das câmeras de segurança. Simone Scheuer Sousa fazia parte da tripulação do MSC Musica e trabalhava na limpeza do transatlântico. De acordo com familiares e amigos, a brasileira teria rompido recentemente um namoro de dois anos com um colega, qua a teria traído. (ANSA)
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