(ANSA) – Um dia após se tornar o país com o maior número de vítimas devido ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), a Itália contabilizou nesta sexta-feira (20) mais 627 mortes, totalizando 4.032. A quantidade de óbitos é a maior registrada até agora em um dia desde o início da emergência.
Entre o dia 13 e 20 de março, o país europeu teve 2,7 mil mortes, enquanto no mundo inteiro foram somadas 10,4 mil. Isso representa 25% do número total de vítimas. Segundo balanço da Defesa Civil, a quantidade de infectados pela doença é de 47.021, sendo 37.860 casos ativos, 5.129 recuperados e 2.655 em terapia intensiva. Foram detectadas quase 6 mil novas contaminações, mais um recorde.
A região da Lombardia, no norte do país continua sendo a mais afetada pela doença, com 22.264 casos. Em Milão, onde todos os hospitais estão sobrecarregados, ocorreram 381 mortes nas últimas 24 horas, elevando o número para 2.549. Já na Emilia-Romagna há 5.968 infectados, seguida do Vêneto (4.031), Piemonte (3.461), Marcas (1.981), Toscana (1.793), Ligúria (1.221), Lazio (1.008), Campânia (749), Friuli-Venezia Giulia (656), Puglia (581), Abruzzo (449), Sicília (408), Úmbria (395), Vale de Aosta (264), Sardenha (293), Calábria (207), Molise (50), Basilicata (52), e das províncias Trento (642) e Bolzano (548).
Nesta sexta, completa um mês da descoberta dos primeiros casos de transmissão direta do Sars-CoV-2 no município de Codogno. O município está em quarentena desde 23 de fevereiro.
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