O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA 15, apontou que a inflação do país apresentou estabilidade. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira (23). Desde 1988, não havia um número tão baixo assim. Na época, foi registrado 1,52%. Esse ano, durante o mês de novembro, foi contabilizado, pelo ano todo, 2,58%, bem abaixo dos 6,38%, um registro bem abaixo comparado ao ano anterior, no mesmo período.
Dos 2,58% registrados, o maior índice ficou por conta da energia elétrica, devido ao aumento na conta de luz, que teve aumento na bandeira vermelha patamar 2 – a mais cara do sistema -, passando de R$ 3,50 para R$ 5, e apresentou uma variação de 4,42%. Foi o maior crescimento entre as nove categorias analisadas para o cálculo do IPCA-15. Já o setor de Alimentação e Bebidas apresentou uma diminuição do índice de preços, e contabilizou queda de 0,25%.
O Índice de Preços ainda realizou a pesquisa baseado por municípios. Foi verificado que o maior índice foi verificado na região de Goiânia e São Paulo. Um aumento de 1,62% e 0,44%, respectivamente. Já Fortaleza e Salvador apresentaram os menores números.
Para o economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), César Bergo, inflação é pior imposto que tem para a população. E, segundo ainda o economista, apesar de os números apresentarem números significativos, é necessário melhorar ainda.
“A inflação decrescente, como estão apontando os dados, isso é bom, porque ou aumenta ou mantém a renda do consumidor. Depende do tipo de consumo. O que está segurando a inflação é um pouco da recessão, a questão dos alimentos. Então as pessoas ainda estão freando o consumo”, disse Bergo.
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