Em apenas algumas semanas, o valor da IOTA registrou um aumento notável: 774%. Em vez de operar através de cadeias de blocos, como o bitcoin, essa criptomoeda é baseada no sistema Tangle e parte de seu aumento foi devido ao anúncio de sua associação com empresas de tecnologia, incluindo a Microsoft.
Um dos seus fundadores, David Sonstebo, explicou que ela foi desenvolvida pela ONG alemã IOTA Foundation para realizar micro pagamentos na Internet das Coisas – termo usado para definir a comunicação via web entre objetos e equipamentos..
A respeito disso, ele observou que as empresas usam dispositivos para armazenar grandes quantidades de dados, mas grande parte dessa informação “é perdida no vácuo” sem deixar dinheiro para seus proprietários.
Esta é a razão pela qual a IOTA propõe duas alternativas: por um lado, armazena dados de forma descentralizada para evitar possíveis manipulações; Por outro lado, permite transações sem comissões entre seus proprietários e qualquer pessoa que queira comprar.
Para isso, não usa ‘blockchains‘ como outras criptografias – uma “tecnologia muito cara e ineficiente para operar nesta escala”, explicou Sonstebo.
Valorização
O valor do IOTA aumentou 774% desde o início de novembro até agora. Isso fez com que sua capitalização de mercado chegasse aos US$ 12 bilhões, permitindo que ingressasse na lista das cinco maiores divisas virtuais do mundo (que são bitcoin e bitcoin cash, ehtereum, IOTA e ripple) de acordo com o site MarketWatch.
No dia 6 de dezembro a IOTA chegou a valer US$ 4,5 por unidade. Algo que chamou a atenção de vários investidores.
Críticas à segurança
No entanto, também surgiram dúvidas quanto à sua segurança. Por exemplo, pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Boston descobriram “uma séria vulnerabilidade” em sua técnica criptográfica.
“Em resposta, a empresa investiu em novas medidas de segurança para evitar problemas e continuar seu desenvolvimento”, concluiu David Sonstebo.
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