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Inventário Extrajudicial, como funciona?

O inventário deve ser feito sempre que uma pessoa falece, onde serão apurados todos os bens que pertenciam ao falecido (de cujus), bem como eventuais dívidas, e fazer um encontro de contas, a fim de saber se há patrimônio para ser transmitido. Caso a resposta seja positiva, ele será repassado aos herdeiros.

“Atualmente, o inventário pode ser realizado de duas formas: judicialmente ou extrajudicialmente. O segundo é feito em cartório, por escritura publica e é muito mais rápido”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário – da SR Advogados Associados.

O inventario judicial é mais moroso, mas em algumas situações é obrigatório e não há como os herdeiros optarem por outra forma, são os casos:

  1. Quando há interessados incapazes (menores de idade ou interditados);
  2. Quando o falecido deixou um testamento;
  3. Quando há divergência entre os herdeiros com relação à partilha de bens.

“Essa opção poderá levar alguns anos. Infelizmente não é a melhor forma de resolver a demanda, mas pode ser a única”, explica a advogada.

Já o inventário extrajudicial é realizado no cartório de notas, como um procedimento mais célere e que gera um custo bem menor do que o judicial.

A edição da lei que autorizou o inventário extrajudicial foi um grande avanço, pois além de todas as questões as quais a família deve cuidar relacionadas à sucessão, o moroso inventário judicial acaba, muitas vezes, criando mais confusão. A demora pode ser tão extensa que herdeiros acabam falecendo no curso do processo, ingressando novos co-herdeiros, dificultando mais ainda sua conclusão, trazendo mais desgaste financeiro e emocional a todos os familiares.

“O primeiro passo para realização do inventário é a contratação de um advogado, que é obrigatório para realização do inventário no cartório e pode ser comum ou individual para cada herdeiro ou interessado”, relata a Dra.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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