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INSS deixa quase 1 milhão de pessoas na fila da perícia médica

A fila de perícia médica no INSS e suas implicações para os beneficiários e para o sistema previdenciário

O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) é responsável por garantir a seguridade social dos brasileiros, incluindo o pagamento de benefícios previdenciários e assistenciais. No entanto, a instituição vem enfrentando uma crise que afeta diretamente a vida de milhares de pessoas em todo o país. A mais recente manifestação dessa crise é o acúmulo de quase um milhão (996.867) de pessoas na fila de espera por perícia médica.

Essa situação é extremamente preocupante, pois afeta pessoas que precisam de benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílios por incapacidades e pensão por morte. São pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e que dependem desses benefícios para sobreviver. O INSS tem a obrigação de garantir o acesso dessas pessoas aos seus direitos, mas a fila de espera por perícia médica mostra que a instituição está falhando em cumprir essa obrigação.

O problema não é recente e vem se arrastando há anos. Em 2020, a pandemia do coronavírus agravou ainda mais a situação, com a interrupção dos agendamentos de perícia médica. O resultado foi um represamento de pedidos que agravou ainda mais a crise. Agora, em 2023, a situação continua grave, com quase um milhão de pessoas aguardando pela realização de exames periciais.

Segundo o levantamento que a Globonews teve acesso, no Brasil, a cada 100 mil habitantes, 566 estão na fila da perícia médica do INSS. Os estados com os maiores índices são Piauí, com 1.320 pessoas na fila a cada 100 mil habitantes; Alagoas, com 1.153; e Rondônia, com 1.023.

Além destas, outras sete unidades da Federação também têm índice acima da média nacional. São elas: Sergipe, Mato Grosso, Ceará, Tocantins, Distrito Federal, Maranhão e Bahia.

O INSS tem alegado que está estudando a implementação de mutirões para reduzir a fila de espera. No entanto, essa não é uma solução de longo prazo e não resolve o problema estrutural da instituição. O que é necessário é uma reformulação completa do INSS, com investimentos em recursos humanos e tecnológicos para agilizar o atendimento e reduzir a burocracia.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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