A inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), acumulou, em setembro deste ano, taxa de 10,4% no período de 12 meses, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é superior à observada pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda e acumula aumento de preços de 9,56% em 12 meses.
Apenas no mês de setembro, o IPC-C1 ficou em 0,48%, acima do 0,06% registrado em agosto. Seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram alta na taxa. Um dos principais responsáveis foi a alimentação, que passou de uma deflação (queda de preços) de 0,36% em agosto para uma inflação de 0,2% em setembro.
Os gastos com vestuário também passaram de uma deflação (com taxa de -0,26%), em agosto, para uma inflação (0,83%). A alta de preços com habitação avançou de 0,18% em agosto para 0,88% em setembro.
A classe de despesas educação, leitura e recreação manteve a taxa de 0,34% nos dois meses, já a inflação de saúde e cuidados pessoais caiu de 0,59% para 0,39%.
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