O Telescópio Espacial Hubble da NASA detectou esferas gigantes de plasma fundido viajando a velocidades impressionantes no espaço a 1.200 anos-luz de nosso planeta. Esta descoberta foi a base para uma publicação na revista científica “The Astrophysical Journal“.
Segundo a publicação, por 11 anos, os cientistas usaram o telescópio para observar o comportamento da estrela de carbono V Hydrae, que está ameaçada de extinção, e descobriu uma cadeia de esferas gigantes duas vezes maior que Marte, que atingem temperaturas quase duas vezes maior do que a superfície do nosso Sol. Essas esferas monstruosas viajam a uma velocidade de 850.000 quilômetros por hora. Nessa velocidade, eles poderiam ir a uma distância semelhante à que existe entre a Terra e a Lua em apenas 30 minutos.
Uma das teorias tratadas é que essas “esferas” foram expulsas por um grupo desconhecido de estrelas que orbitam em torno de uma gigante vermelha, como parte de uma “chuva estelar” que ocorre a cada oito anos e meio ao longo dos últimos quatro séculos.
Segundo esta teoria, o grupo de estrelas absorvia energia da V Hydrae para formar esferas que posteriormente foram lançados no espaço. Esse fenômeno permitiria aos cientistas explicar a enorme quantidade de esferas brilhantes em torno de estrelas em extinção que têm sido observadas pelo telescópio Hubble desde o início de sua operação em 1990.
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