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Hormônio do crescimento: conheça mitos e verdades sobre a deficiência

O tamanho que uma criança vai ter na vida adulta depende, principalmente, da hereditariedade. Mas, a má alimentação, situações de estresse ou doenças podem influenciar o desenvolvimento.

Há ainda crianças que apresentam deficiência na produção do chamado “hormônio do crescimento”, hormônio produzido na glândula hipófise que desempenha um papel central na modulação do crescimento do corpo, desde o nascimento até o final da puberdade. Quando o organismo não o produz naturalmente, pode surgir a necessidade de iniciar um tratamento medicamentoso.

Pais que notam diferenças no desenvolvimento dos filhos em relação a crianças de mesma idade precisam ficar atentos. O endocrinologista Daniel Freire, gerente de assuntos médicos da Sandoz, esclarece o que realmente procede quando o assunto é deficiência do hormônio do crescimento.

O tamanho da criança é influenciado pelos genes herdados dos pais – VERDADE

Adultos altos tendem a ter crianças altas. O contrário também é válido: pais baixos têm grandes chances de gerar crianças baixas.

Não dá para ter ideia do tamanho que uma pessoa vai ter quando parar de crescer – MITO

É possível estimar a altura da criança usando uma fórmula matemática com base na altura dos pais. O resultado dessa expressão chama-se estatura “alvo”.

Uma criança menor do que as outras da mesma idade precisa necessariamente de hormônio do crescimento – MITO

Primeiro, é preciso saber se o indivíduo está dentro do crescimento considerado “normal”. Os sinais que alertam para um crescimento inadequado são: uma curva de crescimento abaixo do padrão populacional ou inferior ao esperado para o padrão genético da família, a desaceleração do crescimento com relação à velocidade esperada para a idade, sexo e grau de desenvolvimento; e a previsão de estatura final abaixo da estatura alvo familiar. Em algumas situações, incluindo a deficiência comprovada na secreção de hormônio do crescimento, o especialista poderá tratar com injeções de hormônio do crescimento.

O crescimento pode ser afetado por coisas que acontecem nas vidas das crianças – VERDADE

Os motivos pelos quais algumas crianças não crescem adequadamente podem ter a ver com condições externas – em países em guerra, por exemplo, há maior dificuldade para encontrar alimentos próprios para o consumo. A vida em ambientes estressantes, famílias em circunstâncias desfavoráveis também são capazes de alterar a curva de crescimento.

Uma criança diagnosticada com deficiência de hormônio do crescimento pode crescer normalmente sem uso de medicação – MITO

Crianças que não produzem hormônio do crescimento suficiente são baixas para sua idade. Geralmente, apresentam proporções corporais adequadas, aspecto facial e inteligência normais, mas, às vezes, parecem mais jovens quando comparadas aos colegas da escola.

Para estas crianças, o tratamento com hormônio de crescimento tem como objetivos normalizar a altura durante a infância e permitir que seja alcançada a estatura normal na vida adulta. Além disso, melhorias metabólicas e sobre a composição corporal também podem ser observadas com o tratamento com o hormônio de crescimento.

O hormônio do crescimento recombinante é fabricado o mais próximo possível do hormônio do crescimento humano de ocorrência natural – VERDADE

O hormônio do crescimento artificial é fabricado através de processos biotecnológicos especiais para ser quase idêntico ao hormônio do crescimento humano de ocorrência natural. Assim, sua ação no corpo é a mesma do hormônio natural, estimulando o crescimento dos ossos e músculos e também agindo no metabolismo de proteínas, carboidratos e minerais.

Além do tratamento, os médicos recomendam que as crianças tenham uma vida saudável e o mais importante que corram, brinquem, pratiquem esportes e respeitem os limites do corpo, descansando quando se sentirem cansadas.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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