A Polícia Federal apreendeu documentos que listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos. Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, o ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), o Deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), entre vários outros.
Os documentos estavam em posse de Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura. Ele é conhecido no mundo empresarial como “BJ”. As planilhas são riquíssimas em detalhes – embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Em nota, o ministro Henrique Alves informou que “todos os valores recebidos pelo então candidato Henrique Eduardo Alves e ao PMDB-RN foram regulares e constam na prestação de contas apresentadas à Justiça Eleitoral”.
Com informações do Fernando Rodrigues
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