(ANSA) – O grupo palestino Hamas proclamou o “dia da ira” para a próxima sexta-feira (31) após os recentes confrontos entre palestinos e judeus ultraortodoxos na Esplanada das Mesquitas.
A briga no último domingo (26) fez com que policiais israelenses entrassem na mesquita de al-Aqsa e confrontassem aqueles que estavam dentro do prédio. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (28), o Hamas exprime “profunda indignação” pelos constantes episódios de confronto no local. Por isso, pede que palestinos de todas as áreas de Jerusalém e da Cisjordânia afrontem as forças de segurança de Israel.
A Esplanada possui um status quo especial desde 1967, onde judeus e muçulmanos podem entrar, mas apenas os últimos são autorizados a fazer orações. Porém, no final de semana, por causa da celebração do Tisha Beav, judeus ultraortodoxos tentaram rezar no prédio. A festa comemora a destruição de dois templos que existiam no lugar.
Desde o ano passado, são constantes os confrontos e as prisões de islâmicos na mesquita, considerada o terceiro lugar mais sagrado para o Islã. Em uma atitude inédita, Israel chegou a fechar a Esplanada temporariamente. Por causa da constante tensão na região, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, convocou uma reunião de emergência para o dia 5 de agosto com 15 países árabes. Na agenda, temas como a escalada da violência de Israel, a colonização de territórios considerados palestinos e os constantes conflitos estão na pauta.
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