(Xinhua) – O grupo brasileiro JBS pagou subornos mensais a cerca de 200 inspetores agrícolas por vários anos, de acordo com documentos entregues por seus executivos durante uma investigação de corrupção.
Na quinta-feira, o jornal financeiro Valor Econômico publicou que esses pagamentos mensais valiam até 20 mil reais (6.000 dólares) para cada inspetor agrícola que havia sido “comprado” em troca de flexibilidade na aplicação de normas sanitárias.
Uma lista de todos os envolvidos será enviada ao procurador-geral do Brasil no prazo de 60 dias, como parte do acordo de cooperação assinado por Wesley Batista, um dos proprietários da JBS.
Em sua declaração, Batista admitiu que o pagamento de subornos era uma prática regular para obter os favores dos inspetores federais durante suas inspeções das instalações da empresa.
Em 17 de março, a Polícia Federal lançou a Operação Carne Fraca, que revelou violações sistemáticas de regulamentos sanitários pela maior empresa de embalagem de carnes do país, incluindo a venda de carne após a data de validade.
A JBS, a maior empresa de carnes do mundo, teve cerca de 60 de suas produções com violação nos regulamentos.
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