Com 100% dos votos contados, a Grécia optou pelo “não” com uma margem de mais de 20% sobre o “sim”. No referendo, o “não” ganhou com 61,3% dos votos contra 38,69% do “sim”. Os votos inválidos somaram 5,8%. De acordo com informações oficiais, a participação eleitoral foi em torno de 59%. Os resultados do referendo é reconhecida como válido apenas se a participação não for inferior a 40%.
Neste domingo (5) a Grécia emitiu um referendo chave para o futuro do país na zona do euro. Após cinco anos de programa de resgate para a Grécia acordado pela Troika de credores internacionais (FMI, Banco Central Europeu e da União Europeia), o governo de esquerda de Alexis Tsipras decidiu não continuar com o programa sob as condições dos credores, que requerem novas reformas de austeridade, ou seja, novos cortes nas pensões e novos aumentos de impostos.
Em resposta, os credores congelaram os fundos atribuídos à Grécia ao abrigo do programa de resgate, embora sem esses fundos a Grécia não dispõe de recursos suficientes para pagar a dívida acumulada em cinco anos. Em 27 de junho, as negociações entre a Grécia e os seus credores entraram em um beco sem saída, apenas três dias da data de encerramento para o pagamento de 1,6 bilhões de euro ao FMI, Tsipras anunciou um referendo sobre o fundamento de que era hora do povo grego decidir o que fazer com o programa de resgate.
As informações são do Actualidad RT
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