Atualmente, os exames de DNA do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) são realizados em parceria com o Laboratório Central Forense de Salvador, com capacidade média de 20 exames de comparação genética por ano, 10 a cada semestre.
Na última quarta-feira (23), o governador Robinson Faria assinou a ordem de serviço que autoriza a construção do primeiro laboratório forense do ITEP, obra que terá fiscalização da Secretaria de Estado da Infraestrutura e será um reforço para auxiliar na investigação, elucidação de crimes e exames de DNA. O laboratório também vai permitir que a perícia criminal levante perfis genéticos e identifique criminosos através de amostras biológicas de DNA.
O laboratório vai ser construído no Complexo da Degepol, em Cidade da Esperança, e tem previsão de conclusão em dezembro deste ano. A instalação será no antigo imóvel de Análises Químicas da Emparn, ao lado da Central de Flagrantes. O investimento é de R$ 287.075,13 com recursos próprios do ITEP. Além disso, está sendo adquirido um comparador genético que custará cerca de R$ 700 mil.
A construção do laboratório resultará em economia de tempo e recursos. Atualmente, os exames de DNA são realizados em parceria com o Laboratório Central Forense de Salvador, com capacidade média de 20 exames de comparação genética por ano, 10 a cada semestre. O laboratório também vai permitir que a perícia criminal levante perfis genéticos e identifique criminosos através de amostras biológicas de DNA.
Para operacionalização do espaço também serão usados os equipamentos enviados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública ao estado em 2013, com investimento aproximado de R$ 600 mil. Estão na lista duas cabines de fluxo mini, dois termocicladores, uma centrífuga refrigerada, quatro microcentrífugas entre outros equipamentos.
O governador Robinson Faria destacou o caráter pioneiro da construção do laboratório. “Essa é uma conquista importante para o nosso estado e por diversos fatores. O laboratório forense vai permitir que sejam realizados exames com agilidade para solucionar os crimes. O RN nunca teve esse tipo de exame, sempre era feito na Bahia de forma muito cara e que demandava muito tempo. Esse é um avanço para a segurança pública”, disse.
O diretor-Geral do ITEP, Marcos Brandão, disse que o laboratório coloca a investigação criminal em outro patamar. “O laboratório dará à nossa investigação maior agilidade para solução de crimes. Vamos conseguir reduzir de seis meses para apenas 20 dias a emissão dos resultados. Essa é a pronta resposta que teremos para a sociedade. Nunca houve um laboratório de DNA para realização de microinvestigação, que é fundamental em qualquer investigação moderna”, observou.
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