(ANSA) – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a morte de três pessoas no país em decorrência da contaminação pelo vírus zika. “Foram 319 casos confirmados, dos quais 68 registraram complicações e, infelizmente, tivemos três mortes por zika em nível nacional”, declarou, em pronunciamento realizado na noite da última quinta-feira, dia 11.
Ainda de acordo com ele, foram registradas 5.221 suspeitas de contaminação pelo vírus no país desde o início de novembro. “Quero agradecer especialmente aos governos e às embaixadas de Índia, Cuba, China, Irã e Brasil, que nos deram todo o apoio para que os remédios chegassem à Venezuela”, acrescentou.
Em meio a uma severa crise econômica, a Venezuela sofre a escassez de diversos medicamentos, o que, segundo especialistas pode agravar o surto.
Colômbia
Na Colômbia, o segundo país mais afetado pelo surto da zika após o Brasil, foram registrados 25.645 casos, entre eles 3.100 são grávidas, mas nenhuma com bebês com microcefalia. Dados levantam discussão se o vírus estaria realmente associado com a má formação de fetos, como defende o Ministério da Saúde brasileiro. Autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciaram que a maior parte das grávidas de países afetados pela zika deve dar à luz crianças sem problemas.
Vacina
Ainda segundo a OMS, uma vacina contra a zika não estará disponível antes de 18 meses. A vice-diretora da organização encarregada do departamento de Sistemas de Saúde e Inovação, Marie-Paule Kieny, disse, em comunicado, que “apesar do cenário encorajador, as vacinas vão demorar pelo menos 18 meses para poderem estar prontas para um teste [clínico] em larga escala”.
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