Nesta sexta-feira (31 de março), o governo federal autorizou um reajuste de 5,6% nos preços de medicamentos. A medida já entrou em vigor e as fabricantes podem aplicar o aumento.
O cálculo do reajuste é feito com base em um modelo de teto de preços, que considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e outros fatores, como a produtividade das empresas. As companhias não podem vender os remédios a preços superiores aos determinados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
De acordo com a resolução publicada no Diário Oficial da União, as empresas também são obrigadas a dar ampla publicidade aos preços em veículos de grande circulação e manter à disposição dos consumidores a lista atualizada de preços dos medicamentos.
O reajuste deve afetar os preços de cerca de 10 mil medicamentos. Esse aumento ocorre anualmente a partir do dia 31 de março, pela Cmed.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que os consumidores pesquisem em sites ou lojas físicas para encontrar remédios com descontos e promoções. Além disso, o instituto incentiva a denúncia de comerciantes que estejam praticando preços abusivos.
É importante destacar que os medicamentos são itens essenciais para a saúde da população e muitos brasileiros já sofrem com os altos preços desses produtos. Por isso, é fundamental que os órgãos reguladores fiscalizem de perto os preços praticados pelas empresas para evitar abusos.
De um lado, as empresas argumentam que precisam ajustar seus preços para manter a qualidade e a eficácia de seus produtos, já que a fabricação de remédios envolve altos custos. Por outro lado, os consumidores têm dificuldades para adquirir medicamentos, principalmente em momentos de crise econômica.
Ainda assim, é preciso encontrar um equilíbrio entre as necessidades das empresas e dos consumidores. O governo deve estar atento e tomar medidas para garantir que os preços praticados pelas empresas sejam justos e que a população tenha acesso aos medicamentos de que precisa.
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